sábado, 28 de maio de 2011

Prefeitura de Ferraz realiza evento do Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

O dia 18 de maio foi marcado na história do Brasil como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que foi criado no ano de 1998. E para tratar deste assunto, a secretaria municipal de Promoção e Desenvolvimento Social reuniu durante toda a última sexta-feira, 20, profissionais da rede municipal de diversas áreas que possam detectar casos que se enquadrem no perfil.
   Presentes em prol desta causa estavam, representando o prefeito, os secretários de Promoção e Desenvolvimento Social, Geraldo Pereira Lins, de Comunicação, Jorge Campos, e de Saúde, Raul Cunha. Além dos assistentes sociais, enfermeiros, médicos e membros de entidades sociais parceira da prefeitura  
   A ideia de se celebrar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolecentes surgiu em 1998, quando cerca de 80 entidades públicas e privadas reuniram-se na Bahia para o 1º Encontro do ECPAT no Brasil. Criada na Tailândia, o ECPAT é uma organização internacional que luta pelo fim da exploração sexual e comercial de crianças. A Lei N° 9.970 foi sancionada em 17 de maio de 2000. Desde então, entidades que atuam em defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes promovem atividades em todo o país para conscientizar a sociedade e as autoridades sobre a gravidade dos crimes de violência sexual cometidos contra menores.
   Segundo Elizabeth Bento, coordenadora da secretaria de Promoção Social, na rede pública municipal de Ferraz de Vasconcelos, sempre houve atenção especial a este quesito por, infelizmente, é algo que pode aparecer em todas as camadas econômicas da sociedade. Portanto, é seguindo este ponto de vista que se faz fundamental os profissionais que estavam presentes poderem detectar quando as crianças passam por tais situações.
   Uma criança que é abusada sexualmente por algum membro da família ou vizinho, por exemplo, raramente contará o fato a seus pais por medo de repressões do abusador. É então que cabe aos professores detectar no comportamento, nas ações, expressões e, até mesmo, no rendimento escolar das crianças se ela foi vítima de algum crime de abuso ou exploração, seja sexual ou trabalhista. Caso seja realmente confirmado que o infante esteja passando por este caso, o profissional que detectou encaminhará o caso aos assistentes sociais, à delegacia de polícia e à Vara da Infância e Juventude, para que seja mais bem apurado, identificado o criminoso e para que ela seja devidamente punido.

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