domingo, 28 de agosto de 2011

Reynaldo Gianecchini está bem, diz médica

  A médica Yana Novis, uma das responsáveis pelo tratamento de Reynaldo Gianecchini, falou brevemente sobre o estado de saúde do ator no último dia 25 de agosto. “Ele está bem”, disse a QUEM.  
  Ela afirmou que o médico Raul Cutait é quem deve falar sobre as respostas de Gianecchini ao tratamento. 
  De acordo com o jornal “Folha de S. Paulo”, um dos temores da família de Gianecchini era de que seu organismo não se adaptasse bem aos medicamentos da quimioterapia. A publicação informa que a preocupação dos parentes parecia afastada na quarta-feira (24).
  O ator está internado na instituição para tratar um linfoma não Hodgkin das células T angioimunoblástico, diagnosticado há mais de uma semana.
  ENTENDA A DOENÇA
  A pedido de QUEM, os oncologistas Gilberto Salgado eDaniel Tabak explicaram o comportamento do linfoma T angioimunoblástico e falaram sobre o tratamento.
  Tipo agressivo
  O linfoma T angioimunoblástico afeta o sistema imunológico, comprometendo as células de defesa do organismo presentes nos gânglios linfáticos, e deixa o indivíduo propenso a infecções. Entre os subtipos de linfoma não-Hodgkin, esse é mais raro, ocorre entre 10% e 15% dos casos, e é muito agressivo, podendo espalhar-se mais rapidamente por meio da linfa, líquido que conduz as células de defesa por todo o corpo. 
  Tratamento intenso
  A quimioterapia deve ser iniciada logo após o diagnóstico, pois a doença tende a se espalhar rapidamente, inclusive para a medula óssea. O tratamento dura cerca de seis meses e utiliza-se da combinação de drogas chamada R-Chop, com quatro compostos que atuam principalmente no controle da proliferação celular e da reação inflamatória, combinados a um quinto, que é uma espécie de anticorpo sintético que ataca somente células tumorais e não células saudáveis. Há grande probabilidade de o tratamento ser consolidado, ao final, com transplante autólogo de medula óssea, ou seja, com material do próprio paciente. 
  Reações
  Queda de cabelo, náuseas, vômitos, irritação da mucosa oral e do tubo digestivo, que podem causar cólicas e diarreias, são reações comuns ao tratamento. Na maioria dos casos, a diminuição dos glóbulos brancos causada pela quimioterapia acaba favorecendo o risco de infecção e sangramento, já que muitas vezes as drogas atacam a célula normal, não só a doente. Os médicos em geral orientam o paciente a colher sêmen antes da quimioterapia – caso queira ter filhos posteriormente –, pois o tratamento também pode ocasionar a diminuição dos espermatozoides e infertilidade. 
  Resultados positivos
  Doença geralmente diagnosticada em idosos, o fato de o paciente ser jovem pode ser uma vantagem no caso do linfoma não-Hodgkin, devido à possibilidade de se estabelecer um tratamento bem mais intenso. Os resultados positivos após a químio podem chegar a 60%, com remissões prolongadas.

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