sexta-feira, 9 de setembro de 2011

É abominável a atitude do governo Testinha em cortar a árvore que cedeu o nome a nossa Pátria

Segundo vários poaenses na última semana o governo do prefeito Testinha cometeu um crime ambiental imensurável, cortou uma árvore na Praça de eventos da espécie PAU BRASIL.
O que está revoltando a população é que a árvore que deu o nome a nossa Nação não estava atrapalhando em nada no local onde estava e sim era motivo de orgulho para os poaenses, mas para alguns forasteiros que não conhecem a estória do Brasil, nem imaginam a importância desta árvore.
Essa situação provocada pelo prefeito Testinha causou indignação e gerou reclamações por parte da população. Esta árvore foi plantada pelo senhor Mario de Oliveira quando ele era administrador da praça e o mesmo disse do imenso orgulho de ter contribuído com esse gesto. O senhor Mario de Oliveira e a população poaense desconhecem o motivo pelo qual esse gesto brutal e criminoso foi realizado e querem saber as providências que a Secretaria de Meio Ambiente irá tomar ou se ela será conivente com tal crueldade.
Segundo o Biólogo Rogério Mathias “O Brasil deve seu nome a uma árvore que é o PAU BRASIL, que após anos de extração para fins comerciais tornou uma árvore em extinção. A população pode desconhecer a lei, porém, cortar árvore sem áreas públicas, principalmente uma árvore rara como o PAU BRASIL são práticas sujeitas á prisão e multa e se configura como crime ambiental, por isso vou ficar muito feliz se as devidas providências forem tomadas, pois a lei existe para ser cumprida”, concluiu Mathias.
ÁRVORE SÍMBOLO NACIONAL
O pau-brasil, Caesalpinia echinata Lam., é a árvore nacional de acordo com a Lei n. 6.607 de 07/12/1978 e, três de maio - dia do Pau-brasil. Nosso país é o único do mundo que possui o nome de uma árvore chamada pelos índios de Ibirapitanga (pau-vermelho) e, pelos portugueses, de Brasil. Trata-se de espécie da Mata Atlântica, que na época do descobrimento era abundante no litoral brasileiro, principalmente no trecho do Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco.
Antes do descobrimento, os índios já utilizavam a tinta de cor vermelha extraída do cerne da madeira para tingir adornos feitos de penas de aves que usavam em dias de festas. A madeira era utilizada para confecção de arcos e flechas.
Após o descobrimento, os portugueses passaram a explorar indiscriminadamente o pau-brasil, principalmente pelo corante vermelho, denominado brasilina, utilizado pelos europeus para tingir tecidos e para tinta de escrever. O pau-brasil substituía assim a Caesalpinia sappam L. da Ásia, que também produzia tinta vermelha, porém de qualidade inferior.
O pau-brasil foi nossa primeira fonte de riqueza para exportação (ciclo do pau-brasil) da nova terra, até que a cana-de-açúcar ocupasse o novo ciclo econômico.


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