segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Dilma visita ex-presidente Lula em hospital de São Paulo


 A presidente Dilma Rousseff chegou por volta das 18h35 da última segunda dia 31 de Outubro ao Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está internado para o tratamento de um tumor na laringe.
  Em entrevista concedida na manhã do último dia 31 de Outubro, a equipe médica que trata o ex-presidente afirmou que o resultado de uma biópsia realizada mostrou que o tumor na laringe de Lula tem "nível de agressividade médio".
  O ex-presidente começou o tratamento quimioterápico contra a doença.
  “É o tumor mais comum dessa região, tem agressividade clássica dos tumores dessa região. É considerado um tumor intermediário, que tem um crescimento razoável se não for tratado. (...) O tumor foi detectado em um estágio intermediário. Ele é relativamente inicial, mas não tão inicial que dê para resolver com uma pequena cirurgia, mas ele é localizado, para nós isso é muito importante”, disse Paulo Hoff, oncologista da equipe que trata o ex-presidente Lula.
  Ainda segundo a equipe, a decisão por fazer o tratamento sem cirurgia foi tomada por ser a mais adequada. Conforme os médicos, a cirurgia está descartada por enquanto.
  “Até 20 anos atrás ele seria tratado com cirurgia. Estudos agora mostram que o resultado da cirurgia e da quimio e radio em termos de cura são exatamente iguais. Além de oferecer as mesmas possibilidades de cura [o tratamento com radio e quimioterapia] tem uma possibilidade enorme de preservar a laringe em sua integridade, com preservação da voz”, explicou o cirurgião Luiz Paulo Kowalski.
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  O cirurgião afirmou que Lula foi avaliado "no inicio dos sintomas" e que "a maioria dos pacientes tem um diagnóstico bem mais tardio".
  O oncologista Artur Katz disse que "a cirurgia é uma possibilidade remota, porque as chances de resposta [com a quimioterapia] são muito boas". "Se ele não regredir, há a possibilidade de cirurgia, uma cirurgia que preserva a voz, não como ela é hoje. Mas, pela localização do tumor, ele tem uma chance muito grande de não precisar dessa operação."

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