
A estratégia de Mercadante é angariar o apoio da entidade, que agrega sindicatos com um histórico de greves e imbróglios durante a administração tucana em São Paulo. "O senador reconheceu a legitimidade do SINP e as nossas reivindicações", afirmou o presidente da entidade, Carlos Ramiro, também presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp). "O Mercadante foi o primeiro a aceitar dialogar conosco. Vamos agora procurar os outros candidatos", acrescentou.
Essa não é a primeira vez que Mercadante dá mostras de que pretende adotar postura mais flexível com os servidores públicos. Em março deste ano, durante o estopim das greves de alguns setores do funcionalismo, Mercadante posicionou-se a favor das paralisações e pediu um diálogo "urgente" com os servidores. "Insatisfação do funcionalismo em São Paulo. Professores em greve, sem diálogo", afirmou Mercante, criticando a tese tucana de que as greves possuíam caráter político.
A SINP congrega 42 sindicatos e federações, entre eles a Federação das Entidades de Servidores Públicos do Estado de São Paulo (Fepesp) e o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde).
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