
A ex-ministra-chefe da Casa Civil condenou a prática do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) de ocupar prédios públicos e impedir o trânsito, como parte das ações do movimento nacional de lutas pela reforma agrária, chamado de "Abril Vermelho". "É incorreto e ilegal, e não se pode conviver com ilegalidade estando no governo", disse. Ela defendeu que o governo Lula instituiu a paz no campo, com assentamento de famílias em 590 mil hectares de terra. "Não faltou política social para este pedaço da população", disse, referindo-se às pessoas marginalizadas e sem terra.
Ela voltou a criticar a oposição, que acusou de manter "comportamento dúbio", ora criticando, ora elogiando programas do governo, de acordo com a plateia e com seus interesses. E disse não esquecer "que chamaram o Bolsa-Família de ''bolsa-esmola'', bolsa-preguiça", sem a percepção de que o programa é uma das maiores armas na luta contra a miséria.
A pré-candidata também fez algumas confissões pessoais na entrevista concedida no seu escritório em Brasília. Disse não estar apaixonada, o que considera "lamentável". "Todas as pessoas deveriam se apaixonar, a gente fica mais vivo." Contou também enfrentar dificuldade para perder três quilos que adquiriu. Sua agenda não permite as aulas de Pilates e, por enquanto, tem feito "um pouquinho" de musculação.
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